biofilia

Biofilia aplicada à arquitetura é solução essencial a empreendimentos imobiliários pós-pandemia

Em Curitiba, a arquitetura biofílica pode ser encontrada nos projetos residenciais do Grupo Avantti, para melhor qualidade de vida dos moradores

O conceito de morar bem nunca esteve tão em alta como neste último ano. A experiência inédita de ficar muito mais tempo dentro de casa levou as pessoas a avaliarem se realmente estão confortáveis no imóvel que escolheram para viver. A conexão do ser humano com as coisas da natureza sempre foi muito forte e o interesse por levar esses elementos para dentro de casa ficou muito mais evidente nesta pandemia.


Muitos adotaram o hobby de cultivá-las, aumentando as vendas no setor, inclusive – em 20%, segundo o Instituto Brasileiro de Floricultura (Ibraflor). “Levar plantas, mexer com horta, tudo isso tem ajudado a trazer para as pessoas o sentimento de bem-estar, da memória afetiva lá da nossa ancestralidade”, avalia o arquiteto Guilherme Takeda, diretor do escritório de paisagismo e urbanismo Takeda Design, que assina futuro lançamento do Grupo Avantti.


Esse amor pela natureza e a capacidade de nos sentirmos bem quando estamos em contato com ela chama biofilia, explica Takeda. Segundo ele, é estudada dentro da neurociência e sua utilização em segmentos como da arquitetura tem sido fundamental para atender à demanda cada vez maior por qualidade de vida. As pessoas estão cada vez mais ansiosas e a biofilia é capaz de conter o estresse e promover a sensação de paz que as famílias procuram.


Justamente por isso, os profissionais responsáveis por projetos arquitetônicos têm se debruçado na busca pelas melhores soluções para os empreendimentos imobiliários, unindo as técnicas de arquitetura à neurociência. Estudos apontam que a arquitetura biofílica tem o poder de resultar em 15% mais bem-estar, 37% menos ansiedade e 30% menos distúrbios psíquicos (depressão, estresse, bornout).

Formas de uso


A biofilia é aplicada tanto externamente, nos projetos de paisagismo, como internamente. A forma mais comum, obviamente, é com utilização de elementos naturais. Mas pode-se usar maneiras de induzir o cérebro a ter a sensação de estar em contato com a natureza, explica Takeda. “Qualquer elemento que remeta à natureza leva o cérebro a uma sensação agradável, a uma memória afetiva.” 


É comum, portanto, plantas e flores, madeira e pedras. Porém, nada impede que seja usado um vaso com uma samambaia artificial; um porcelanato, que reproduz visualmente a textura da madeira; ou um papel de parede, que exibe um cenário paradisíaco. “Mesmo estes materiais são capazes de emitir a mensagem que o cérebro precisa, para ativar a sensação de conforto e bem-estar proposto pela arquitetura biofílica”, ressalta Takeda.


A paisagem do entorno também é parte integrante desse tipo de projeto arquitetônico. Nos empreendimentos do Grupo Avantti, a biofilia é um dos pontos altos. Imagine relaxar no sofá do living no fim de um longo dia de trabalho com uma vista revigorante para o Parque Barigui, como se fosse o quintal de casa.


No Bluh isso é possível. É que as Full Views, que são grandes janelas que vão do piso ao teto e fazem parte do sistema construtivo autoral (AVTec) da empresa, permitem integração total com o meio urbano e os grandes espaços verdes da cidade, além de aproveitar toda a luz natural, melhor qualidade do ar e ventilação.


A partir desta pandemia, o uso da biofilia será um diferencial cada vez mais importante nos empreendimentos, presente em fachadas, sacadas e coberturas, destaca Takeda. “Neste último ano as pessoas voltaram a conhecer sua casa e mostra que estão querendo arrumar seus espaços. O boom nas empresas de materiais de construção nos mostra esse movimento.”

Escritórios e hospitais


Espaços corporativos, como Google e WeWork, no Estados Unidos, e hospitais, como o Khoo Teck Puat, em Singapura, também aplicaram com sucesso a biofilia, para aumentar a produtividade dos profissionais, em ambos os casos, exemplifica Takeda. “As pessoas têm mais atenção, ficam menos doentes e por isso faltam menos e não há turnover, porque as pessoas são mais felizes e não querem sair para trabalhar em outro lugar. Imagine o estresse das equipes nesta pandemia.”


Segundo o arquiteto, pacientes curam até 30% mais rápido quando tratados em espaços com janelas voltadas para a vegetação e ambientes naturais. “Esse amor à natureza voltado para os espaços trazem benefícios como bem-estar, acalmam. Em alguns hospitais, em casos mais extremos, chegam a diminuir a quantidade de analgésicos.”

Você também pode gostar...